As mulheres são as mais impactadas pela insegurança alimentar e esse fenômeno tem nome: feminização da fome.
Ele ocorre pela desigualdade salarial entre os gêneros, desemprego, obstáculos que o mercado de trabalho coloca em cima da maternidade, entre tantos outros fatores que só agravam a vulnerabilidade social e o acesso a uma alimentação adequada.
São mais de 11% das famílias chefiadas por mulheres e nos lares das mais de 7,5 milhões de mulheres desempregadas no Brasil que convivem com a fome diariamente.
A falta de investimento em educação e cultura nas periferias e grandes bairros, onde a maioria dessas mulheres estão, as colocam no topo da desigualdade. E nós, como sociedade, não paramos para pensar que uma mãe deixa de comer para dar de comer ao seu filho.
A Tonkiri levanta essa bandeira para que mais mulheres conheçam esse fenômeno da feminização da fome, contando mais histórias sobre esse fato que acontece todos os dias e pode estar acontecendo bem perto de você.
É velado, é constrangedor e tem dor.
A fome dói.
Não existe coração tranquilo de barriga vazia.
Referências: II VIGISAN | Rede Penssan